Faltou coragem!
Há momentos em que chão se perde,
a tarde murcha no poente
e o corpo é só um vulto no silêncio.
Tantos momentos suspensos
na memória que um dia foi chama
e flamejou inequívoca no ar.
Mas apagou. Como a pegada
no mormaço de agosto.
Agora, só resta partir
e encontrar a palavra
que faça doer menos a despedida.
Basilina Pereira
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
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