Uma janela, vista do lado de fora,
é um mistério.
À semelhança do homem,
ninguém sabe o que oculta.
Quando se abre em frestas,
deixa entrever pequenas frinchas:
um rio de possibilidades.
Mas quando se fecha,
o olho perde o seu facho de luz
e os pés flutuam à deriva,
que o lado de dentro se pretende fogo
mas tanto pode ser cinza,
quanto brasa.
Basilina Pereira
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
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