sexta-feira, 27 de março de 2009

Boa Imagem


Boa Imagem Pessoal
Construa uma Boa ImagemConstruir uma boa imagem pessoal e profissional é algo que pode demorar anos para acontecer. Por isso, cuidar para a sua manutenção é vital para as relações pessoais e profissionais. Quando nos relacionamos com as pessoas de forma cortês, passamos uma imagem positiva e essa atitude pode, entre outras coisas, evitar diversos problemas profissionais e pessoais. No mundo atual, a etiqueta, quer seja nas relações pessoais ou profissionais requer uma série de atitudes e hábitos que fazem a diferença, podendo levar a pessoa ao sucesso ou ao fracasso.Etiqueta Empresarial é o conjunto de cerimônias usadas no trato entre pessoas e empresas, regidas pela boa educação, bom comportamento, convenções sociais, ética profissional e prescrições oficiais. Por isso, para ser competitivo, é necessário a construção de uma boa imagem profissional, social e pessoal. Isso requer posturas, hábitos adequados, novas competências e atitudes dentro das organizações e fora dela, como em ocasiões de confraternização, participação em eventos e viagens profissionais, entre outros.Cultivar bons hábitos e saber comportar-se pode representar o grande diferencial do profissional nos tempos atuais. É necessário ter em mente que não se deve perder a naturalidade nas relações, o que pode passar uma imagem falsa, artificial. As regras devem ser conhecidas, porém, praticadas de acordo com seu tipo, sua personalidade e o grupo a que pertence. Nunca seja falso, apenas porque disseram que é dessa ou daquela forma que se deve agir. O importante é ser cortês, ter auto-confiança, saber identificar o momento exato para cada gesto ou palavra, e marcar presença em todos os momentos.Em um processo de seleção, mesmo que os candidatos tenham uma capacitação técnica semelhante, alguns pontos são dados para aquele que tenha uma boa apresentação e convivência agradável. Alguns profissionais perdem grandes oportunidades por desconhecerem a melhor forma de conduzirem as relações e comportamentos, seja diante de seus clientes, colegas ou superiores.Muitas vezes temos que conviver com situações inesperadas na empresa onde trabalhamos, como por exemplo, conviver com pessoas as quais não apreciamos, seguir algumas diretrizes com as quais nem sempre concordamos, realizar funções ou termos que agir em determinada situação que acreditamos não ser a melhor naquele momento.Além disso, passamos a maior parte do nosso dia nos relacionando profissionalmente com as pessoas. É necessário fazer desse tempo o melhor possível, buscando conviver de forma harmoniosa e positiva. Ser educado, simpático, acessível e ter jogo de cintura nas relações pode ser uma grande contribuição para chegarmos ao fim do expediente com uma sensação de termos dado o melhor de nós.Se conseguirmos conviver e agir de acordo com a escala de valores de um determinado grupo, fica mais fácil a aceitação e o respeito mútuo. Saber chegar, comportar-se e sair de forma honrosa em qualquer situação é o grande diferencial para quem quer projetar-se no cenário empresarial ou nas relações sociais. Seja você mesmo, mas agrade a todos. Sorria sempre, apresente-se bem, seja educado, prestativo e aumente sua rede de relações, participando de todos os eventos deixando uma imagem positiva entre todos os presentes. Deixe sua imagem impressa na mente de todos e verá sua estrela brilhar sempre!Construir uma boa imagem pessoal e profissional é algo que pode demorar anos para acontecer. Por isso, cuidar para a sua manutenção é vital para as relações pessoais e profissionais. Quando nos relacionamos com as pessoas de forma cortês, passamos uma imagem positiva e essa atitude pode, entre outras coisas, evitar diversos problemas profissionais e pessoais. No mundo atual, a etiqueta, quer seja nas relações pessoais ou profissionais requer uma série de atitudes e hábitos que fazem a diferença, podendo levar a pessoa ao sucesso ou ao fracasso.Etiqueta Empresarial é o conjunto de cerimônias usadas no trato entre pessoas e empresas, regidas pela boa educação, bom comportamento, convenções sociais, ética profissional e prescrições oficiais. Por isso, para ser competitivo, é necessário a construção de uma boa imagem profissional, social e pessoal. Isso requer posturas, hábitos adequados, novas competências e atitudes dentro das organizações e fora dela, como em ocasiões de confraternização, participação em eventos e viagens profissionais, entre outros.Cultivar bons hábitos e saber comportar-se pode representar o grande diferencial do profissional nos tempos atuais. É necessário ter em mente que não se deve perder a naturalidade nas relações, o que pode passar uma imagem falsa, artificial. As regras devem ser conhecidas, porém, praticadas de acordo com seu tipo, sua personalidade e o grupo a que pertence. Nunca seja falso, apenas porque disseram que é dessa ou daquela forma que se deve agir. O importante é ser cortês, ter auto-confiança, saber identificar o momento exato para cada gesto ou palavra, e marcar presença em todos os momentos.Em um processo de seleção, mesmo que os candidatos tenham uma capacitação técnica semelhante, alguns pontos são dados para aquele que tenha uma boa apresentação e convivência agradável. Alguns profissionais perdem grandes oportunidades por desconhecerem a melhor forma de conduzirem as relações e comportamentos, seja diante de seus clientes, colegas ou superiores.Muitas vezes temos que conviver com situações inesperadas na empresa onde trabalhamos, como por exemplo, conviver com pessoas as quais não apreciamos, seguir algumas diretrizes com as quais nem sempre concordamos, realizar funções ou termos que agir em determinada situação que acreditamos não ser a melhor naquele momento.Além disso, passamos a maior parte do nosso dia nos relacionando profissionalmente com as pessoas. É necessário fazer desse tempo o melhor possível, buscando conviver de forma harmoniosa e positiva. Ser educado, simpático, acessível e ter jogo de cintura nas relações pode ser uma grande contribuição para chegarmos ao fim do expediente com uma sensação de termos dado o melhor de nós.Se conseguirmos conviver e agir de acordo com a escala de valores de um determinado grupo, fica mais fácil a aceitação e o respeito mútuo. Saber chegar, comportar-se e sair de forma honrosa em qualquer situação é o grande diferencial para quem quer projetar-se no cenário empresarial ou nas relações sociais. Seja você mesmo, mas agrade a todos. Sorria sempre, apresente-se bem, seja educado, prestativo e aumente sua rede de relações, participando de todos os eventos deixando uma imagem positiva entre todos os presentes. Deixe sua imagem impressa na mente de todos e verá sua estrela brilhar sempre!

Comportamento Social e Etiqueta Profissional

É curioso como ultimamente as empresas tem se preocupado com a formação ética e social dos seus colaboradores. Isto denota que há algo de "podre" no reino das organizações brasileiras. Tem surgido uma demanda muito significativa para formação e desenvolvi
É curioso como ultimamente as empresas tem se preocupado com a formação ética e social dos seus colaboradores. Isto denota que há algo de "podre" no reino das organizações brasileiras. Tem surgido uma demanda muito significativa para formação e desenvolvimento da postura social e etiqueta profissional. Será que nossos funcionários desaprenderam sobre convívio social e boas maneiras no trato profissional? Parece que sim! Com o crescente nível de exigências de conhecimento técnico para o preenchimento das ofertas de trabalho, algumas vezes os profissionais de RH e as próprias chefias esquecem-se do fundamental: o ser humano. Dominar determinada área técnica não é mais o único fator relevante para o sucesso profissional. Daniel Goleman e muitos outros consultores que estudam o comportamento social nas organizações modernas alertam sobre a importância de utilizarmos corretamente nossa inteligência emocional, ou seja, tirarmos o melhor proveito de nossa capacidade de relacionar-se com as pessoas. Saber como se portar em uma reunião, em um almoço de negócios, em um coquetel, ou mesmo no dia-a-dia da empresa tornou-se fundamental para o futuro da carreira dos jovens e experientes profissionais. A seguir relaciono três práticas de etiqueta profissional e comportamento social que, muitas vezes esquecidas ou não exercitadas por nós, podem causar situações embaraçosas ou até mesmo prejudicar o futuro profissional.Cuide, em primeiro lugar, de si mesmo, da sua apresentação pessoal. Invista na sua imagem e na auto-imagem. Valorize-se! Existem pessoas que marcam sua existência pela elegância, outras pela total falta de bom senso na hora de se vestir e se portar. Portanto, quando for trabalhar deixe em casa as roupas coloridas, transparentes e decotadas, as saias justas, as bijuterias grandes e pesadas, os saltos muito finos e altos, as gravatas de bichinhos, aquele terno pink, o sapato velho e desgastado. Lembre-se do famoso ditado que diz: "a primeira impressão é a que fica". Reflita sobre a imagem que quer transmitir para as outras pessoas e o que tem feito para isto. Peça a seus amigos um feedback sincero sobre sua apresentação pessoal. Vale aqui uma ressalva de que apresentação pessoal não tem a ver com beleza, raça ou tipo físico.Outro fator que está diretamente relacionado com sua imagem é a comunicação. De nada adianta estar muito bem vestido, andar corretamente, cumprimentar as pessoas adequadamente se na hora de expor suas idéias, ou participar de uma reunião, só ouve-se erros de concordância verbal, gírias, piadinhas de mau gosto, interrupções constantes para contar vantagem, etc. Ouça mais as pessoas e exercite sua comunicação. Leia mais, participe de cursos, escreva com freqüência, pratique, pratique, pratique!Evite fofocas. Conheça a história do funcionário que foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o chefe, saiu-se com esta: - Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele... Nem chegou a terminar a frase, o chefe aparteou: - Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? - Peneiras? Que peneiras, chefe? - A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro? - Não. Não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram – completou.- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito? – o chefe questionou. - Claro que não! Nem pensar, Chefe. - Então, sua historia vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira que é a UTILIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante? - Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que iria contar - fala Olavo, surpreendido. - Pois é, Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? - diz o chefe sorrindo e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: VERDADE, BONDADE, UTILIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante. Na vida representamos diversos papéis: de filho-filha, de pai-mãe, de empregado-patrão, etc. Em cada um deles devemos ter o bom senso de nos adequarmos conforme as normas e regras existentes. Para este conjunto de normas e regras é dado o nome de sociedade. Uns dizem que as regras foram feitas para serem quebradas, mas que confuso seria se não as tivéssemos para nos orientar? Rogério Martinsrogerio.martins@personaconsultoria.com.br Graduado em Psicologia e possui Pós-Graduação em Recursos Humanos e Psicodrama
Gosto de conhecer melhor o ser humano, sempre para valorizar o que tem de bom. A minha regra de ouro é: "Faz ao próximo o que gostaria que te fizessem a ti" Sandra Silva

ética Social

ESTE ARTIGO DE OPINIÃO SAIU NO JORNAL QUOTIDIANO DE PONTA DELGADA, DIÁRIO DOS AÇORES, NO PASSADO DIA 2007.03.18A exigência ética primordial no mundo de hoje
é a recomposição das relações humanas
em todos os âmbitos da vida social:
das relações familiares até as relações entre os Estados e os povos.
Buscar e realizar novos “modos” de relações,
que correspondam a novas formas éticas e jurídicas,
garantindo a justiça em todos os relacionamentos
para o bem dos indivíduos e da sociedade,
é o objectivo ideal almejado pelos
juristas, advogados, professores e estudantes,
empenhados no mundo do direito e da justiça.
Esta semana pretendo analisar um tema que a todos diz respeito: ética social, direito e justiça. Como alcançar este desiderato? Conquista-se pela vida e com acções de todos aqueles que estão no campo da ética social, do direito, da justiça e da administração pública. As experiências vitais, o confronto e o intercâmbio, entre todos, permitem identificar novos modos de actuação nos vários âmbitos e de realização das funções correspondentes na defesa das pessoas e da colectividade.
Por todo o mundo foram constituídos, para esta finalidade, “grupos” de agentes (Professores de Ética e de Direito, Magistrados e Advogados, funcionários do aparelho judicial e agentes penitenciários, etc.), que promovem encontros com a participação e o envolvimento, sem excluir ninguém, de todos aqueles que, actuando no mesmo âmbito, desejam comprometer-se para o bem do Homem e da Sociedade.
Como se alcançam este propósitos? Atingem-se mediante a realização de congressos, e principalmente por meio do empenho pessoal e colectivo em exercer as funções públicas com honestidade e transparência, em oposição ao fenómeno da corrupção, instaurando formas correctas de gestão pública:
educação à legalidade: actividades formativas e informativas nas escolas e na sociedade, valorizando a contribuição de experiências e de testemunhos dos agentes da justiça e da administração;
Ordem jurídica e administração da Justiça: por meio do empenho dos diversos agentes em vivificar, com o espírito do Movimento dos Focolares, a própria actividade em favor de uma eficaz administração da Justiça que responda à necessidade de defesa dos indivíduos e da colectividade: estudos, pesquisas e congressos para a renovação do direito e da justiça;
Prevenção e recuperação social: acções internas nos estabelecimentos prisionais para a reabilitação humana e social dos detidos e para melhorar o funcionamento do sistema prisional. Exemplos disso já ocorreram na Itália, na Nigéria, na República dos Camarões, na Espanha e em muitos outros países, em vários momentos de encontro entre agentes penitenciários, com a presença de voluntários e de psicólogos, de agentes de vigilância e de magistrados, de ex-detidos e de sacerdotes capelões, de directores de prisões e de advogados;
Protecção e promoção dos direitos humanos: participação e colaboração com os Organismos Internacionais (ONU e ONG’s) que têm este objectivo, para o estudo dos relativos problemas e para a promoção de iniciativas concretas.
A experiência desenvolvida neste sector levou à constituição do grupo internacional "Comunhão e Direito", cujo objectivo é o aprofundamento doutrinal e o diálogo com as instituições e o mundo académico na área da cultura jurídica.
(Fonte: http://www.focolare.org )

Considerações Gerais - Etiqueta

Etiqueta Social: É nesse novo cenário que ressurge a etiqueta social, contribuindo efetiva e eficazmente nas relações de trabalho do profissional da área de secretariado, uma vez que suas atividades diárias estão intimamente ligadas às pessoas, necessitando, assim, de aprimoramento constante para saber lidar com gente, descobrindo tão importante quanto a iniciativa, a motivação para aprender a capacidade técnica e específica também são as peculiaridades humanas como as habilidades sociais e a capacidade de comunicação.
Medeiros e Hernandes (2003) ressaltam que a essência da profissão não se resume ao desempenho de tarefas rotineiras de escritório, mas exige também o domínio de determinados conhecimentos e habilidades, particularmente os relativos a finanças, economia, marketing, administração, entre outros, mas essencialmente nas relações humanas no trabalho.
Cabe-nos ressaltar, ainda, que o profissional da área de secretariado deve assumir uma nova postura quanto ao relacionamento no trabalho que deve estar balizado na ética da diversidade que se traduz em:
· Respeito pelo outro em todas as suas diferenças.
· Solidariedade para com o outro na satisfação de suas necessidades de sobrevivência.
· Cooperação com o outro na preservação e inovação do patrimônio organizacional.
Atento a esta nova realidade é necessário que o profissional de secretariado invista, sobretudo, em sua humanização através do autoconhecimento e conhecimento do próximo e assim aprenda a fantástica arte de lidar com gente, respeitando sua equipe de trabalho, seus cliente internos e externos e, conseqüentemente, contribuindo com um novo olhar, uma nova forma de pensar e agir dos profissionais de outras áreas.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em face ao anteriormente exposto e tendo em vista a pesquisa bibliográfica, concluímos ser a etiqueta social um elemento imprescindível ao bom convívio humano, destacando-se pela maneira sutil como conduz o homem a se relacionar com o seu próximo, tendo sempre à frente o respeito e o bom senso.
Deve-se acrescentar que as regras que regem a etiqueta social devem ser uma preocupação de cada ser humano e não só dos especialistas da área. As pessoas precisam conscientizar-se de que o relacionamento humano necessita, urgentemente, de cuidados especiais, a fim de que o cenário futuro seja norteado de respeito e amor. Para tanto, essas mesmas pessoas devem querer, como objetivo de vida, aprender e praticar tais regras com o propósito de serem bem-educadas, corteses e sociáveis ao mesmo tempo em que mantêm uma atitude positiva, simpática e natural. Aliás, jamais seremos verdadeiramente polidos se não conseguirmos ser simples, naturais e amáveis para com os outros. As pessoas mais encantadoras são aquelas que parecem príncipes entre os príncipes e pobres entre os pobres.
A etiqueta é uma conquista da civilização. Por isso, é um traço cultural vivo que palpita com a mudança dos tempos.

Etiqueta Social

"Pela habilidade de lidar com as pessoas pagarei mais do que por qualquer outra atividade''John Rockefeller

Etiqueta Social - História

Etiqueta Social nas Relações Humanas

"Pela habilidade de lidar com as pessoas pagarei mais do que por qualquer outra atividade''
John Rockefeller
Através de pesquisas bibliográficas, percebemos que a etiqueta social não é um fenômeno recente. A bibliografia sobre o assunto prova que as regras de comportamento, que hoje classificamos de etiqueta, existem há milênios e algumas delas permaneceram inalteradas durante séculos.
Segundo Castro (1997, p.11), "é difícil afirmar com absoluta certeza qual foi à primeira obra a tratar do tema, mas a Biblioteca de Nova York aponta um papiro egípcio de 2500 a.C., denominado "As Instruções de Ptah-hotep", como o primeiro documento a falar de normas de conduta. Este papiro, que se encontra preservado na Biblioteca de Paris, é um completo manual de boas maneiras e já foi considerado por alguns historiadores como a semente de muitas regras de etiqueta que floresceram mais tarde no Ocidente. [...] Outro marco é Apocrypha, obra compilada por Bem Sira, no século II da Era Cristã. "Julgue um homem por sua aparência", escreveu o autor, fazendo a seguinte ressalva: "Mas não venere nem preze nenhum homem antes de ouvi-lo falar, porque é a prova o julgamento de cada homem".
Como se vê, a preocupação ética e moral estavam presentes nesses antigos textos que ditavam o comportamento. É correto afirmar, inclusive, que as "boas maneiras" foram objeto da filosofia grega, pois, sendo conduta humana, integravam o universo de interesse dos pensadores.
Percebemos essa relação na citação de Castro (1997, p.12):
Platão preocupava-se, sobretudo com a atitude em relação aos mais velhos e orientava seus parentes que ensinassem seus filhos a respeitarem os idosos.
Muitos hábitos cultivados à mesa, em pleno século XXI, tiveram sua origem por volta do século V através das obras básicas da religião judaica – o Talmude. Nessa obra, encontramos recomendações de maneira detalhada como, por exemplo, "que um homem não deve pegar um pedaço de pão maior do que uma oliva". Recomenda, ainda que os pedaços de pão devem ser partidos com a mão, "sem ofender os outros comensais", hábito que sobreviveu a mais de um milênio de evolução social. E, ainda hoje, a boa educação pede que se coma o pão partindo-o em pequenos pedaços.
A história dos procedimentos à mesa não pára por aí. Eles foram descritos em 1.300 por Francisco Barberino, escritor de Florença. Mais tarde, o Papa Urbano VIII, seu parente, orgulhoso das boas tradições familiares, escreveu: "Se um homem não deseja comportar-se como um bárbaro, deve se comportar como um Barberino".
O comportamento à mesa tem muitos outros autores ilustres. Quem já não ouviu falar em Leonardo da Vinci? O gênio criador e artístico é o inventor do guardanapo.
A história que precede esse episódio começa na corte dos Sforza, local onde Leonardo da Vinci trabalhou durante treze anos como mestre de banquete e de cozinha. Durante esse tempo, ele procurava por uma solução para evitar que as toalhas de mesa ficassem imundas após as refeições. Decidiu, então, colocar um pano individual diante de cada convidado. Levou algum tempo, porém, até que as pessoas utilizassem seu invento de maneira correta.Mesa e cozinha eram assuntos de grande interesse para Leonardo da Vinci, que chegou a elaborar um catálogo de boas maneiras à mesa para os Sforza contendo dicas, como: não colocar a cabeça em cima do prato para comer, não cuspir, não colocar as pernas sobre a mesa, não tirar comida do prato do vizinho, entre outras.
Mas os livros de etiqueta só ganharam maior difusão em 1440 com a invenção da imprensa pelo alemão Johannes Gutenberg. O primeiro volume impresso sobre o assunto foi o "Livro da Cortesia", de Jacques Le Grand. Por volta de 1487, lançou na Inglaterra O Livro das Boas Maneiras, a fim de ensinar a seus compatriotas o caminho da boa conduta. E a etiqueta social foi se difundindo, tendo como protagonistas de sua história personagens nobres como Luís XVI, o rei Sol; Napoleão Bonaparte, que com a restauração do império firmou a pompa cerimonial de forma rigorosa e o próprio Leonardo da Vinci, como já citamos.Muitos momentos marcaram as exigências de cada época no que tange à preocupação com o rigor do cerimonial e da etiqueta. O seu auge aconteceu no século XIX, época da burguesia e do requinte. La Belle Époque foi um período de grandes recepções, salões abertos a bailes, decorações exuberantes e fartura à mesa.
Castro (1997, p.20) descreve tal momento: [...] a nobreza mostrava-se cada vez mais exigente L'Etiquette Oficielle et Diplomatique à la Cour du Quirinal (A Etiqueta Oficial na Corte do Quirinal), um manual de boas maneiras lançado em Paris, em 1885, nos dá um exemplo do rigor da época. [...] O que mais impressiona no manual é a severidade e a intolerância com que recomenda que se tratem aqueles que não observam estritamente as regras cerimoniais.
Voltando para o nosso tempo, temos como característica do início do século XXI a informalidade, decorrente das mudanças impostas pelos constantes avanços tecnológicos, o que vem acontecendo de forma tão intensa que as regras tendem a ficar mais flexíveis.
No entanto, a função básica da etiqueta social – possibilitar um convívio social agradável – é mantida em toda sua essência. Se em alguns períodos da história ela foi instrumento de discriminação a serviço da elite, hoje cada vez mais sua importância tem sido reconhecida. Preservar bons hábitos e costumes pode ser relevante e possibilitar que a vida em sociedade seja mais harmônica.
A inspiração da etiqueta está no cuidado e respeito com o próximo, baseada em regras simples, no bom senso, na cordialidade. Enfim, em bons sentimentos.
A Etiqueta como símbolo de "controle social" na corte de Luiz XIV
A "etiqueta", assim, mesmo demonstrando ter o escopo de satisfazer as necessidades, a preservação de privilégios e os caprichos existenciais do rei, traz em si outros "momentuns" em seu contexto, principalmente o de dominação e de controle social, que a nosso ver contribuíram para pôr em relevo a forma pela qual a sociedade da corte manteve a sua estrutura organizacional de poder.
Entender a maneira como este exercia o controle de todas as ações na sociedade cortesã, tendo como eixo a disputa pelo poder, é um trabalho interessante, na medida em que se aprofundam os estudos e passa-se a observar como a "etiqueta" tornou-se o ponto de referência de todas as possíveis configurações estabelecidas na sociedade francesa, projetando concretamente a vida de cada membro da corte na comunhão de seus interesses, não servindo somente como uma mediação social entre rei e súditos.Ao aceitar esta interpretação, devemos fazê-lo em dois momentos que relacionam entre si.Num primeiro momento, como instrumento de dominação, demonstrada pela sua concreta realização e o seu máximo desenvolvimento na medida em que a, Elias (1994) "[...] monarquia chega a seu maior poder na fase histórica em que a nobreza em decadência já está obrigada a competir de muitas maneiras com grupos burgueses em ascensão, sem qualquer um dos lados possa derrotar inapelavelmente o outro".
A forma centralizada de poder praticada por Luiz XIV, dentro de uma concepção que impôs a si próprio como princípio e fim de todas as ações na corte, obrigou o rei a criar instrumentos de controle da sociedade que agissem como forma de dominação e conduzissem para uma estabilização política.
Ao aceitar a tese, a respeito da etiqueta como um hábil instrumento de dominação, antes de ser somente um instrumento do cerimonial sem influência qualquer, deveu destacar a complexidade que levam para esta afirmação. Neste tipo de relação existente, o raciocínio é elementar, sua prática se fundamenta no momento que ao lado do homem que pratica o poder, estiver outro que aceite a coerção, a dominação, a opressão, a imposição, e condicione o seu comportamento da maneira como tal aquele deseja, quer seja por submissão inconsciente ou por interesses próprios, sem resistência às determinações, perdendo assim a sua própria identidade. Apesar da complexidade com que a rede de submissão ou de interesses pode ser abordada, é vital destacar a argumentação trabalhada por Norbert Elias no tocante aos interesses dos nobres em manter o sistema de dominação vigente neste período.
E num segundo momento, como instrumento de controle social, em razão de buscarmos uma configuração social mais abrangente para a sua ação que venha abordar as "relações ambivalentes entre as camadas sociais de um mesmo Estado, a alternância entre a dependência recíproca e a hostilidade das várias camadas sociais, sobretudo no seio de formações sociais com muitos extratos, onde os vários grupos combatem simultaneamente em várias frentes. O termo controle social, em seu aspecto conceitual, tem recebido conotações e significados polêmicos e diferenciados, que na maioria das vezes tem trazido mais divergências e poucos momentos de convergência para o seu entendimento nas diversas configurações que podem instalar em seu redor, desde uma acepção na perspectiva determinista de força, dominação, repreensão, a qual estamos acostumados a vivenciar, ou quanto para indicar uma relação de harmonia entre o homem para com a sociedade dentro de uma abrangência social.
Fonte inesgotável de situações de controle social é o cerimonial do levantar do rei Luis XIV, sendo possível distinguir o prestígio e a hierarquização da cada nobre, bem como, demarcando com muita precisão o centro de equilíbrio da corte O acesso ao quarto de dormir, composto por entradas pré-determinadas, o vestir do rei, a prece, enfim cada gesto em seus aposentos determinava com muita probidade a maneira como Luiz XIV governava e mantinha o controle sobre os nobres da corte.
Elias (1987), ao referenciar sobre o ritual do levantar do rei, demonstra ter "interesse em analisar mais de perto essas estruturas porque é precisamente em tais contextos que melhor se observam as particularidades das pressões que os homens envolvidos em determinadas relações sociais infligem uns aos outros", pois em cada gesto do rei estava determinado um valor de prestígio, um agrado, um desagrado que demarcava a condição social de cada um.
Esta particularidade da etiqueta de ser um símbolo de controle social é possível visualizar e considerar que esta foi um instrumento bem sucedido e utilizado adequadamente por Luiz XIV, aproveitando dos interesses dos nobres que convergiam para um único objetivo, a manutenção do seu "statuo quo", ou seja, o de centro de poder na corte. A etiqueta serviu para Luiz XIV dominar, espalhar tensões, prestígios, ansiedade, restrições aos membros da corte fazendo-a de uma maneira ímpar, canalizando todo o poder para a sua pessoa. Daí a máxima "L'État c'est moi" - "O Estado sou eu".
A Importância da Etiqueta Social nas Relações Humanas
É interessante observar que, nos dias atuais, muito se tem falado em etiqueta social. Percebemos uma procura, cada vez maior, de pessoas interessadas em aprender e colocar em prática o aperfeiçoamento do conviver. Com certeza, essa demanda é reflexo da problemática das relações humanas intimamente ligadas à ética social.
A ética é a grande discussão deste novo milênio, nada melhor do que falarmos da ética cotidiana, ou seja, da etiqueta - palavra que, interpretada ao pé da letra, significa "pequena ética".
O mundo de hoje é fundamentalmente diverso daquele de nossos avôs e mesmo, sem recuar muito no tempo, de nossos pais: vida agitada, veloz, inquieta, em que a velocidade e o relógio substituíram o sossego de antes; em que a cordialidade e a civilidade cederam lugar à agressividade e à indelicadeza, em que a sensibilidade, aos poucos, vai sendo esmagada por um materialismo desconcertante. Não podemos deixar de lamentar esse estado de coisas, responsável pelo abandono quase completo das formas de cortesia, como eram compreendidas até o início do século passado e hoje relegadas a segundo plano por um generalizado e cômodo desleixo no modo de falar, de apresentar-se, de comportar-se.
Efetivamente, a nossa maneira de viver mudou e muito como resultado de uma adaptação necessária, de um ajustamento lógico e oportuno. Alguns costumes que se achavam em desacordo com as circunstâncias atuais desapareceram por si mesmos. Outros nasceram por força de diferentes circunstâncias, renovando o que precisava ser renovado, ou seja, fazendo certas concessões aos novos costumes.Uma coisa, porém, é certa: nunca a etiqueta social foi tão necessária quanto agora num momento em que todos os códigos parecem ter entrado em crise, a ética e o bom senso são diretrizes para uma nova conduta.O mais importante hoje em dia na convivência humana é procurar sobreviver de uma forma mais confortável e vamos buscar isso no interesse, na sensibilidade e no entendimento entre as pessoas. A humanidade precisa se amar mais, compreender os desníveis de educação e cultura geradores de conflitos. Para tanto, é necessário aprender a conviver com o próximo.
Aprender é modificar-se. Todos nós devemos ter uma proposta de vida para buscar nossas metas. Portanto, a autonomia e o interesse pessoal são competências essenciais para modificar nossas atitudes. É claro que para tudo se faz necessário a motivação; é pela motivação que atingimos nossas metas; motivação é a mola que impulsiona tudo. Devemos estar motivados e conscientes da necessidade de aprendermos a lidar com o outro. Somos processos evolutivos e vamos buscar isso no respeito, no entendimento e no amor.Saber viver é respeitar o seu próximo dentro da escala de valores de cada um, e para colocarmos isso em prática devemos superar as desigualdades existentes, passando a encará-las como elemento necessário para o crescimento humano.Paradoxalmente, tudo o que se vê no dia-a-dia conspira contra o bem estar. O contemporâneo tornou-se o sistema de desaprender. As novelas, jornais, filmes e outros instrumentos da mídia nos ensinam a cada dia novas maneiras de trair, tapear ou maltratar, deixando de lado o respeito ao próximo – base da ética social. Será que a educação e a gentileza teriam sumido de nossos costumes?
É hora de percebermos que, neste mundo cada vez mais populoso, para sobreviver, temos que nos tratar melhor, deixando de lado falsos valores, que buscamos através de caminhos errados, como o ódio, a violência, o egoísmo. De acordo com Castro (1991, p.V), devemos nos lembrar de uma elementar visão dos direitos humanos: "todos estamos num só bloco terrestre para ser vivido, desfrutando até onde nossa resistência permitir, não deixando que o excesso de população nos torne perdidos por falta de conhecimentos de boas maneiras, de respeito ao próximo e do espaço para cada um".É fácil perceber que o momento exige transformações e mudanças radicais. Por que não começarmos reconsiderando as relações humanas, que são os princípio de todos os problemas e todas as soluções?Para que as relações interpessoais alcancem êxito, não ficando apenas no papel ou como temas centrais de conferências, palestras e discursos, é fundamental que tenhamos como propósito de vida: "faça aos outros o que queira que lhe façam". Isso é praticar relações humanas legítimas. Partindo desse pressuposto, todos os seres humanos estariam vacinados contra a agressividade e seriam mestres na ciência do comportamento humano.
Relações Humanas – Um Manual de Boas Maneiras
O homem é um ser social por natureza (Aristóteles).Torre (1981, p. 43) exemplifica, através de um fato real, a afirmação acima:
Por volta de 1921 foram encontradas, na floresta da Índia, duas meninas vivendo em cavernas, com lobos. Suas idades eram de 2 a 4 anos para a mais jovem e entre 8 e 9 anos para a mais velha. Como e com que idade foram abandonadas ali, não se pôde precisar. Levadas a um orfanato, a menor morreu em menos de um ano e a outra sobreviveu mais alguns, de modo que foi possível avaliar seu comportamento e tentar reeducá-la. Locomovia-se engatinhando, pois não sabia andar só com os membros inferiores; não conhecia palavras; comia carne crua, não se acostumava às roupas, possuía olfato tão desenvolvido como o faro de certos animais e seus olhos, no escuro, tinham brilho peculiar.
Casos excepcionais de sobrevivência de seres humanos isolados nos primeiros anos de vida confirmam que o homem é um ser social por natureza, pois só vivendo em sociedade torna-se humano. Do contrário, nada difere dos outros animais.
Vivendo em sociedade, por sua própria natureza, o homem está em permanente interação com seu semelhante, estabelecendo relações sociais, adquirindo consciência grupal, criando cultura.
Para entendermos um pouco mais sobre as relações humanas, se faz necessário associá-las às relações interpessoais, conforme explica Minicucci (2001, p.22): O termo Relações Humanas tem sido empregado, com freqüência, para referir-se a Relações Interpessoais.
Esse relacionamento poderá ocorrer entre:
a.- Uma pessoa e outra;
- marido e mulher;
- vendedor e comprador;
- professor e aluno.
b.- Entre membros de um grupo
- pai, mãe e filhos, no lar;
- professor e alunos, numa classe;
- empregados e chefes, numa empresa.
c.- Entre grupos numa organização
- os grupos de estudo numa classe;
- os grupos de trabalho numa firma. (MINICUCCI, 2001, p. 22)
Podemos perceber que o relacionamento entre as pessoas (interpessoais) refere-se a relações humanas e esse relacionamento se faz em diversos níveis e, por isso, se torna tão complexo e, muitas vezes, tão conflitante. Sendo os seres humanos sociáveis, vivendo em uma sociedade, necessário se faz serem tolerantes, a fim de que o relacionamento com os outros, que estão inseridos no mesmo grupo, seja harmonioso.A eficiência em lidar com outras pessoas é constantemente prejudicada pela falta de habilidade, de compreensão e de trato pessoal.Muitas vezes, as relações humanas vão por água abaixo porque algumas pessoas não têm o traquejo interpessoal necessário à boa convivência, apresentando comportamentos como os relacionados a seguir:
a. não ouvem tão bem quanto falam;
b. interrompem os outros quando falam;
c. são agressivas;
d. gostam de impor suas idéias;
e. não compreendem as outras além de seu ângulo de visão.(MINICUCCI, 2001, p.30)
A experiência tem comprovado que as pessoas podem aprender a aperfeiçoar suas habilidades em compreender os outros e a si próprias, adquirindo traquejo nas relações interpessoais.
Minicucci (2001, p.31) acrescenta que "a compreensão dos outros (um dos aspectos mais importantes nas Relações Humanas) é a aptidão para sentir o que os outros pensam e sentem."
Nesse sentido, a etiqueta social tem muito a acrescentar a cada um de nós, norteando-nos através das regras de boas maneiras, tanto na vida pessoal, como na profissional, que servirão para uma melhor conduta perante a sociedade em que vivemos. Logicamente, quanto mais pessoas tiverem acesso a esse "código", maior harmonia haverá entre elas. Seguindo este pensamento, Ortolan (1999, p.11) completa que "a educação não é um artigo que possa ser comprado." É um hábito que se adquire, no dia-a-dia, com prática e a observação; portanto, está ao alcance de todos".
A Educação na Corte
A educação na corte, era uma educação artificial, relacionada à imitação dos gestos apropriados a situações vivenciadas pelos nobres. Educava-se para o "ideal de pessoa bem educada", de cortesão ou de homem gentil.
Segundo Weber (1969) "Antes mesmo de deixar Viena pela corte da França na primavera de 1770, a jovem princesa Maria Antonieta, recebeu um curso concentrado e intensivos sobre a maneira como os Bourbons lidavam com a aparência, o vestuário e a imagem pública. Ela foi redesenhada da cabeça aos pés, e um renomado instrutor de dança francês treinou-a para se mover graciosamente ao usar saltos altos, saias-balão e uma pesada e incômoda cauda. Sua aparência, os mais velhos lembravam-lhe incessantemente, decidiria seu sucesso ou fracasso como esposa real francesa".
Rousseau: Segundo a sua concepção pedagógica, critica a educação e a etiqueta da corte
Pressupostos básicos: Os pressupostos básicos de Rousseau com respeito à educação eram a crença na bondade natural do homem, e a atribuição à civilização da responsabilidade pela origem do mal. Se o desenvolvimento adequado é estimulado, a bondade natural do indivíduo pode ser protegida da influência corruptora da sociedade. Conseqüentemente, os objetivos da educação, para Rousseau, comportam dois aspectos: o desenvolvimento das potencialidades naturais da criança e seu afastamento dos males sociais. O mestre deve educar o aluno baseado nas suas motivações naturais. "Logo que nos tornamos conscientes de nossas sensações, estamos inclinados a procurar ou evitar os objetos que as produzem", diz ele.
Método: Essencialmente o mestre deve educar o aluno para ser um homem, usando a estrutura provida pelo desenvolvimento natural do aluno, enquanto ao mesmo tempo mantendo em mente o contexto social no qual o aluno eventualmente será um membro. Isto somente pode ser conseguido em um ambiente muito bem controlado.
Para Rousseau, a educação deve ser natural, mantendo sempre o homem na natureza, afastando-o da civilização que corrompe. Na corte a educação é relacionada às aparências e de imitações dos nobres. É uma educação que corrompe o sujeito. Há uma questão ideológica envolvendo os valores dos nobres, que são transmitidos aos burgueses, que buscam o reconhecimento da sociedade, a imitação é digna de riso, pois o burguês não tem o refinamento do nobre.
A Etiqueta no BRASIL... A Etiqueta no BRASIL
Ainda existe quando folheamos o jornal de domingo, nas revistas de mulher nua para os homens de classe média, periódicos que ensinam a escolher os tipos de vinhos adequados, a combinar os convidados, a vestir-se, decorar a casa, dar festas e... Subir na vida pelo domínio dos gestos de bom-tom (às vezes ensina-se até a pensar).
No Brasil, o aprendizado das roupas e comidas adequadas funciona mais como maneira de discriminar quem não conhece as regras (muitas vezes descabidas),como instrumento de prepotência, do que para tornar agradável o convívio social.
Um Mundo Etiquetado... Onde Quem não é Etiqueta, é Julgado!!!
Cada vez é mais evidente, que vivemos num mundo "etiquetado" como se todos fôssemos produtos de um supermercado, cada um com o seu respectivo "preço"...
A Etiqueta do Antigo Regime tem a mesma função da Etiqueta de hoje
A etiqueta é a expressão de uma sociedade hierarquizada, ele embute uma micro política, porque há uma padronização de comportamentos adequados,a uma classe específica,relacionando-se as roupas,mercadorias,empregados,linguagem,marcas de roupas e entre outros.Hoje as pessoas querem "parecer" mais do que "são", vivemos em uma sociedade que julga muito mais pela aparência.
Conclusão
A Estética da Etiqueta, asociedade move-se cada vez mais, por jogos de interesses, valoriza-se o Ter, em favor do Ser...
Pequena Ética, repleta de conteúdos e maneiras, se divulga e, por meio, também uma micropolítica: os gestos significam educação e riqueza; através deles a sociabilidade burguesa e de classe média encontra uma expressão eficaz, muitas vezes solene.
O Brasil que é uma sociedade de consumo, em que é pequena a tradição cultural dos membros da classe dominante, o teatro das boas maneiras e da fineza que se pretende aristocrática pode facilmente descambar para oco, o ridículo.
Referências Bibliográficas
CASTRO, Claudine. Etiqueta: um guia prático e atual para as boas maneiras. 3.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.
CASTRO, Garcia Helena. 1000 perguntas de relações humanas e etiqueta. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.
ELIAS, Norbert. A Sociedade de Corte. Lisboa: Editorial Estampa, 1987.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes. Tradução de Ruy Jurgman.
2 ed., Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1994. 1v.
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas: psicologia das relações interpessoais. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2001.
ORTOLAN, Braga Glorinha. Educação e requinte. Bauru: Graphpress, 1999.
TORRE, Della M. B. L. O homem e a sociedade: uma introdução à sociologia. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1981.
WEBER, Caroline. Rainha da moda: como Maria Antonieta se vestiu para a Revolução. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. 2 ed., Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 1v.
Fonte: Webartigos.com Textos e artigos gratuitos, conteúdo livre para reprodução. 1

Etiqueta

Etiqueta Social
O que é isso?
Etiqueta é o conjunto das regras que norteiam nossos comportamentos. Cada povo, cada cultura, cada época, tem seus próprios códigos comportamentais. Segui-los é uma arte que pode ser aprendida e dominada segundo bom-senso, conhecimento e, sobretudo, respeito pela dignidade dos Seres com quem convivemos.
Nada substitui a competência que vem do conhecimento geral e específico, de nossas habilidades individuais e ainda das atitudes que formam nossos valores éticos.
Comportamentos são a expressão desses valores, onde simplicidade, naturalidade e amabilidade devem ser a tônica principal. Comportamentos éticos e adequados (aos papéis sociais, aos diferentes momentos e eventos) sem dúvida, aumentam os níveis de confiabilidade em nossa atuação como Ser social e profissional.

Filosofia na Grécia Antiga

Filosofia na Grécia Antiga
IntroduçãoA palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos ( sábios em grego ) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia
Os Pré-SocráticosPodemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a idéia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.
Período ClássicoOs séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates.Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as idéias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão. Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as idéias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências. Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos.
Período Pós-SocráticoEstá época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.Ceticismo : de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.Epicurismo : os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.Estoicismo : os sábios estóicos como, por exemplo Marco Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como a emoção, o prazer e o sofrimento.
Pensamento MedievalO pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus. Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi Santo Tomás de Aquino.
Pensamento Filosófico ModernoCom o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a base de todo conhecimento. A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo.No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke.O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de se chegar ao conhecimento.Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores.Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou cultural.
Época ContemporâneaDurante o século XX várias correntes de pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. A antropologia ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos estudos de Claude Lévi-Strauss. A fenomenologia, descrição das coisas percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em Edmund Husserl. A existência humana ganha importância nas reflexões de Jean-Paul Sartre, o criador do existencialismo.

Pensamento

Pensamento de Aristóteles sobre a educação: "A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces". Aristóteles (D.L. 5, 18).

Aristóteles

Frases de Aristóteles
"O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o mestre."
"A principal qualidade do estilo é a clareza."
"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."
"O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência."
"Devemos tratar nossos amigos como queremos que eles nos tratem."
"O verdadeiro sábio procura a ausência de dor, e não o prazer."

Aristóteles

Aristóteles: um dos maiores filósofos de todos os tempos
O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C. e morreu em 322 a.C. Seus pensamentos filosóficos e idéias sobre a humanidade tem influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade
Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia. Fundou em Atenas, no ano de 335 a.C, a escola Liceu, voltada para o estudo das ciências naturais. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza.
O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogia, metafísica, didática, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos. Pensamento de Aristóteles sobre a educação: "A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces". Aristóteles (D.L. 5, 18).
Frases de Aristóteles
"O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o mestre."
"A principal qualidade do estilo é a clareza."
"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."
"O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência."
"Devemos tratar nossos amigos como queremos que eles nos tratem."
"O verdadeiro sábio procura a ausência de dor, e não o prazer."

Frases de Platão

Frases de Platão "O belo é o esplendor da verdade". "Praticar injustiças é pior que sofrê-las". "A harmonia se consegue através da virtude". "A educação deve possibitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter".

Platão

Platão: importante filósofo grego da antiguidade
Este importante filósofo grego nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas idéias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das idéias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).
Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as idéias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte.Ao voltar para Atenas, passa a administrar e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo e na pesquisa em diversas áreas do conhecimento: ciências, matemática, retórica (arte de falar em público), além da filosofia. Suas obras mais importantes e conhecidas são: Apologia de Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre; O Banquete, fala sobre o amor de uma forma dialética; e A República, em que analisa a política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e questões sobre a imortalidade da alma.
Idéias de Platão para a educaçãoPlatão valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens.
Frases de Platão
"O belo é o esplendor da verdade".
"O que mais vale não é viver, mas viver bem".
"Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias".
"O amor é uma perigosa doença mental".
"Praticar injustiças é pior que sofrê-las".
"A harmonia se consegue através da virtude".
"Teme a velhice, pois ela nunca vem só".
"A educação deve possibitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter".

Ética

Ética

DefiniçãoO termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

Amor

Do amor as lestes asas me fizeram transvoar o muro, pois barreira alguma conseguirá deter do amor o curso, tentando o amor tudo o que o amor realiza”. William Shakespeare