terça-feira, 17 de março de 2009

O Admirador de Aquarelas-Vivas

Escrevo estes versos a caneta;
Os escrevo com cuidado
pois deles sempre serei culpado:
já tinha a intenção de apagá-los.
São meus,
embora o que (eu) quero são
os teus sorrisos,
os teus afagos,
todo o teu lado belo
Não que eu rejeite uma outra parte tua,
ao contrário:
é que eu, feito crítico de arte
em frente a um Picasso, Rembrandt ou Monet
Sou incapaz de ver os teus defeitos
e quando os vejo, por acaso
(ou por pura insistência)
acho graça e neles
caracterizo o teu traço,
teu charme,
parte essencial de ti.
...Que (eu) mais quero e admiro,
Como tua obra mais sublime:
os teus pecados.

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