sábado, 28 de março de 2009

Poesias de Mario Quintana

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Sempre que chove
O Mapa
Os poemas
Gestos
Obsessão do mar oceano
Das utopias
Hai-Kais
Dos milagres
Do amoroso esquecimento
A oferenda
Canção de barco e de olvido
Dos mundos
Bilo-Bilo
Evolução
Da observação
Eu escrevi um poema triste
O auto-retrato
A canção da vida
Os degraus
Ah! Os relógios
A grande surpresa
Exame de cosciência
Confessional
Da discrição
Os arroios
O pior
Libertação
Poeminha sentimental
Inscrição para um portão de cemitério
O morto
A vida


Sempre que chove [ Menu ]

Sempre que chove
Tudo faz tanto tempo...
E qualquer poema que acaso eu escreva
Vem sempre datado de 1779!

(Preparativos de Viagem)




O Mapa [ Menu ]

Olho o mapa da cidade
Como quem examinasse
A anatomia de um corpo...

(É nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei
(E há uma rua encantada
Que nem em sonhos sonhei...)

Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

(Apontamentos de História Sobrenatural)

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