terça-feira, 7 de abril de 2009

Sono

Médicos que estudaram a relação entre privação de sono e mecanismos metabólicos concluíram
que:

- A falta de sono leva a maior resistência à ação de insulina (possível futuro com diabetes).
- A falta de sono induz as células do pâncreas (células beta) a deixarem de produzir mais
insulina, quando o corpo já apresenta resistência à insulina.
- A falta de sono faz com que as células adiposas reduzam a produção do hormônio leptina, que é
um poderoso indutor central de menor ingestão de alimento.

Estes três aspectos metabólicos são, em seu conjunto, indutores de obesidade.




Dormir pouco aumenta a insulina na circulação. Este hormônio responsável pela entrada do
açúcar (glicose) no músculo tem ações na célula adiposa. Ele aumenta a geração de gordura a
partir do que comemos e impede a queima de gordura quando gastamos energia. As duas ações
combinadas levam à obesidade.

Como há muito gasto de insulina com a privação do sono é evidente que, um dia, o pâncreas
cansa e deixa de fabricar insulina de forma adequada, havendo a possibilidade de surgir o
diabetes. Este risco de diabetes aumenta consideravelmente se o obeso é do tipo comedor
noturno. Este tipo obeso é comum no dia-a-dia dos endocrinologistas e as recentes pesquisas
sobre a falta de sono só acrescentam argumentos convincentes de que o obeso deve ter horas de
sono adequadas, e desde que necessário sob intervenção medicamentosa.

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